Título original: The Heir
Editora no Brasil: Seguinte
Autor: Kiera Cass
Série: A seleção (4º)
Nº de Páginas: 360
Ano: 2015
Informações:Skoob / Good Reads
Título original: The Heir
Editora no Brasil: Seguinte
Autor: Kiera Cass
Série: A seleção (4º)
Nº de Páginas: 360
Ano: 2015
Informações:Skoob / Good Reads
Oie pessoinhas
Vamos com mais uma resenha? Hoje vamos falar sobre o livro a herdeira que é continuação/spin-off da seleção portanto para quem não leu os outros da seleção vai ter alguns spoilers, mesmo a história sendo um tantinho independente é bom avisar pra ninguém me xingar depois, mas se você é de boa com isso, já leu os outros ou só quer que eu pare de enrolação e comece logo a resenha vem comigo.
A história de a herdeira se passa 20 anos após os acontecimentos de a escolha onde o final trágico terminou com o (tão enrolado) casamento e coroação de Maxon e América, a situação do governo e do país, agora sem os rebeldes, encontrava-se em acalmar o próprio povo que está passando por uma adaptação, cada vez mais difícil e um pouco violenta, da retirada das castas. Já dentro de casa melhor era impossível, ainda contando com o amor bastante claro que sentem um pelo outro o casal Schreave teve 4 filhos, dentre os quais o primogênito foi escolhido numa questão de 7 minutos entre os gêmeos Eadlyn e Arhen (nomes legais, né? Rs) e portanto Ilhéa teria sua primeira governante mulher. Para acalmar os ânimos dos descontentes é feita a seleção da princesa, onde 35 rapazes irão disputar pela mão de Eadlyn, e esta não apoia a iniciativa, na verdade, ela odeia a ideia de início mas vai adiante, pois isto ajudará seu pai e o país, contudo está decidida a fazer todos os selecionados correrem do palácio.
Eadlyn é uma personagem bastante forte, em algumas partes ela conseguiu me irritar bastante agindo como se ela fosse a pessoa mais importante do mundo e por fazer questão de negar a cada capítulo a seleção, mas uma coisa que me agradou nela foi sua determinação com função de rainha e ajudar o país. Junto com a princesa temos alguns outros personagens que para mim roubaram a cena e jogaram umas boas verdades na cara da primogênita. Temos o Arhen seu irmão gêmeo que é super fofo e com certeza puxou ao pai (eu não veria problema nenhum em ele ser o futuro rei), os irmão mais novos Kaden, um menininho muito inteligente, às vezes (muitas vezes) até mais que a irmã, e Osten, o caçulinha atentado. Alguns dos personagens dos outros livros também aparecem mas dessa vez como Madame Marlee e Lucy, soldado Leger e o marido de Marlee, Carter, pais de Josie e Kile.
Um ponto bastante positivo em A Herdeira foi que a Kiera conseguiu deixar o livro bastante independente dos outros, mas sem desligá-lo completamente da série, portanto fica bom pra quem não conhece a história e pra quem conhece fica melhor ainda. Mantendo a escrita fluida de leitura dinâmica, kiera nos apresenta uma seleção completamente contrária da que estamos acostumados, Eadlyn não quer ninguém mandando nela, portanto não temos nem ideia de quem será escolhido e se será escolhido alguém, o que percebemos no decorrer da seleção é que a princesa se vê envolvida com a história dos meninos, descobrindo mais de si mesma e revendo todos os seus ideias.
“Não sei ao certo se acredito em destino. Mas posso dizer que às vezes aquilo que você mais deseja vai cruzar sua porta determinado a te evitar a qualquer custo. E, ainda assim, de algum jeito, você descobre que é suficiente para fazê-lo ficar.”
No começo era um pouquinho estranho ver todos aqueles personagens que eram principais apenas como coadjuvantes na historia, ver, ao invés de Maxon e América, pai e mãe da uma sensação bem estranha mas conforme vamos entrando na história nos acostumamos. Em a herdeira vemos mais da situação política do que nos outros livros, agora narrado pela princesa vemos por dentro do palácio os problemas e as relações familiares que para mim foi um ponto muito positivo, só queria ver mais interações dos pais com os outros filhos. A apresentação dos problemas pós castas também foi interessante, para mostrar os preconceitos enfrentados pelo povo e colocando a seleção com um pano de fundo de distração para elaboração de um plano de pacificação.
O livro defende o amor para mulheres fortes que não querem perder a independência por tal motivo não tem todo aquele romance, até porque, como já disse não sabemos quem e se ela vai escolher, mas isso não impede e não me impediu de ter o meu favorito, só não leiam pensando que é um romance nível Maxon e Meri, porque a primogênita é muito diferente da mãe.
Num geral eu gostei bastante do livro, e devo dizer que a tia Kiera foi bastante cruel em terminar o livro do jeito que terminou, eu quase liguei na editora pra avisar que tava faltando páginas rs. Passando de uma princesinha egoísta e prepotente para uma mulher forte e independente que é capaz de deixar alguém derrubar o muro construído ao seu seu redor e abrir seu coração, a história de Eadlyn e sua seleção leva 5 estrelinhas porque acredito que os poucos probleminhas que teve não afetaram tanto a história.
Como sempre eu falo da capa, não posso deixar de comentar essa daqui também, porque já disse que as capas dessa série são maravilhosas, e a herdeira seguiu o mesmo caminho, uma moça bonita com um vestido LINDO, então não tinha como eu não amar. Eu comprei o meu livro na semana do lançamento e a versão que chegou pra mim tinha um marca página na orelha de trás para recortar, vou deixar a fotinha ai para quem não tem o livro ainda, por algum motivo que eu não entendo, ver e se convencer logo de comprar e ler porque sim.
Então é isso meus amores, espero que tenham gostado, deixem nos comentários suas opiniões, reclamações, frustrações, estou aqui para ouvi-los rs
Bjuu
Larissa 😀